Como é fútil o mundo dos homens. Como é frívola sua esperança.
De onde viemos? Qual o ventre (seja ele físico, químico ou divino) que nos gerou? E quem o fecundou? Quem são nossos pais? É desconhecido o mistério da vida e nos é negado o conhecimento oculto sobre a essência gerada na união dos sexos. Quem foi o primeiro de nós?
São muitas as
histórias contadas sobre nós, mas nenhuma delas satisfaz a nossa razão, ao ponto de nos sentirmos unificados em uma só raça diante toda a criação.
é frívola a nossa existência. A deriva, solitária. A mercê das decisões e das vontades advindas de nossas mentes degeneradas.
Quem somos nós? Talvez frutos das ocasionais indigestões do universo, frente as inúmeras e sucessivas misturas químicas a que são submetidos os elementos, todos os dias, desde antes que houvessem dias. Mas se somos simplesmente isso, por que somos tão complexos? Por que não conseguimos nos explicar a nós mesmos? Nem psicológica ou filosófica, ou ainda política e religiosamente?
Somos bons? Somos maus? Não sabemos o que somos.
Talvez sejamos bem mais que aminoácidos e cromossomos. Talvez tenhamos alma. Talvez fosse maravilhoso descobrir que a "causa" que nos gerou é quantitativamente maior e qualitativamente superior a nós. Mas, provavelmente quando descobrirmos o sentido da vida, venhamos na verdade compreender, que não somos nós que ditamos as regras. Que não somos capazes de construir nada e nem definir nossas próprias diretrizes. Que tudo o que acontece, já é pré-determinado por algo ou alguém infinitamente maior e melhor.
Que nossa liberdade não passa de uma grande falácia. Mas, o que esse conhecimento poderia nos proporcionar? A mera possibilidade de não sermos livres, já nos apavora e rejeitamos esse pensamento que nos destrona e nos diminui diante de algo ou alguém que na verdade não conhecemos.ara onde vamos? Quem poderia responder? São muitos rumos. Todos distintos. São muitas mentes, muitas vontades.
Como saber qual delas pode decidir qual a melhor