Eu que passo.Fé que fica.

Quando pondero sobre o que sou,me vem a mente o que faço.E o que faço,muitas vezes me minimiza,outras vezes me maximiza.
Sou o que faço!
Busco a insenção dos meus erros em pensamentos "frendiados",tentando atribuir à minha infância,os erros que ora cometo.Impultando às frustrações sexuais da adolescência,o mau exercício de minhas convicções diárias.
Me vejo como um rio.Não que contemple em mim mesmo,a desbravadora e imponente figura(que rompe barreiras e reenvindica espaços) de um caudaloso embrião de águas.
Me vejo como um rio,como algo que sempre passa,mas que curiosamente,sempre está ali.
Ouvi falar sobre "metamorfose ambulante".
Sempre mudo,e sempre permaneço como estou.Nesse conssenso de ambiguidades,vejo que,o que permanece é que muda o que passa,e o que passa,é que faz com que no final,algo permaneça inabalável.
Minha fé sobrepuja meus próprios conceitos.
Nada tenho,senão o que me deram.Sou um mendigo de ideologias.Procuro formar a minha própria opinião,mas ninguém pensa ou forma de si só.
Somos todos parasitas um dos outros e por fim, de nós mesmos.Sugamos até a última gota das convicções que aprendemos,e o que nos resta?Só o desejo de acreditar que,em Deus,não possuímos finais.Só começos e recomeços contínuos.Um após outro,na tentativa de escrevermos nós mesmos,a nossa própria história.

Rogério Ribeiro.

2 Comentários:

josh kopenhagen disse...

I was here!!
Congratulations!
From your friend and brother, Josh Kopenhagen.

Sislene disse...

Roger, muito além do nosso entendimento, é o nosso ser! Só Deus pode vê-lo como ele realmente é!

Sislene

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